Os Porsches da Stuttgart Motorsport conquistaram dois segundos lugares no GP de São Paulo 1000 Milhas, realizado neste domingo (26 de janeiro) no autódromo José Carlos Pace (Interlagos). Vencedores da prova em 2024, Marcel Visconde, Ricardo Mauricio e Marçal Müller terminaram em segundo lugar com o 911 GT3 R. O modelo 718 Cayman GT4 RS Clubsport tripulado por Jacques Quartiero, Alan Hellmeister e Danilo Dirani terminou em quarto na classificação geral e segundo na classe GT4, repetindo o resultado obtido no ano passado.
A largada foi dada à meia-noite com pista seca, mas logo nas primeiras voltas começou a chover e o 911 GT3 R, nessa altura pilotado por Müller, foi chamado aos boxes para colocar pneus para pista molhada. A chuva cessou e o Porsche entrou novamente para colocar pneus slick, mas em seguida um temporal desabou sobre o autódromo e um segundo pit stop foi necessário para voltar aos pneus ranhurados. Por regulamento, todas as paradas de box deveriam durar um mínimo de quatro minutos – para os carros mais rápidos, o equivalente a duas voltas no traçado com pista seca. Isso fez o 911 GT3 R cair para baixo do 50º lugar (entre os 70 carros que largaram) e ter que iniciar uma corrida de recuperação.
De manhã, o 911 GT3 R ocupava a terceira colocação. Chegou ao segundo lugar e assumiu a liderança com uma volta de vantagem quando faltava pouco mais de uma hora para a bandeirada – já se sabia que ela seria dada quando a prova chegasse a 12 horas de duração, o limite de tempo estipulado pelo regulamento. Faltando 26 minutos, Ricardo Mauricio, escalado para terminar a prova, reportou que o pneu dianteiro direito estava com pressão baixa e fez uma parada para trocá-lo. Com isso, o 911 GT3 R caiu para o segundo lugar; logo depois, tomou um drive-through por ter ultrapassado o safety car (que estava saindo da frente do pelotão) na entrada do box. Mauricio ficou uma volta atrás, ultrapassou-o e completou o mesmo número de voltas (337) dos vencedores Henrique Assunção/Pietro Rimbano/Christian Robert/Cassiano Trein. A diferença final foi de 1min01s409.
No 718 Cayman GT4 RS Clubsport, Quartiero encarou a primeira fase da prova e a chuva forte que deixou a pista molhada durante todo o período noturno. As paradas chegaram a fazer o carro cair para o 40º lugar na classificação geral. Em cerca de 20 voltas, já estava entre os dez primeiros colocados e recebeu a bandeirada em quarto lugar na classificação geral e segundo na GT4.
Marcel Visconde: “Estávamos em uma corrida à parte, porque nosso carro é um GT3 e os protótipos P1 são mais rápidos. Mesmo assim, tivemos boas disputas com eles e terminamos em segundo lugar depois de cair muito para trás. Como sempre, os carros da Porsche mostraram resistência e confiabilidade”.
Ricardo Mauricio: “Ficamos com duas voltas de desvantagem no começo da prova e o jeito era andar em ritmo forte e jogar com as entradas de safety car para tentar chegar à liderança. Conseguimos, mas o furo de pneu nos custou a vitória”.
Marçal Müller: “Larguei e no começo da prova a visibilidade caiu muito por causa da chuva e da nuvem de água causada pela passagem dos 70 carros. Acabamos errando um pit no início: colocamos pneus para pista molhada, mas a chuva parou, e depois voltou com tudo. Caímos muito para trás, e liderar depois de um começo desses já é um bom resultado”.
Jacques Quartiero: “Peguei o começo da chuva forte e precisei guiar com cuidado, mas o carro estava ótimo e pudemos nos recuperar. Foi nossa primeira corrida com este carro e estou contente com o bom resultado”.
Alan Hellmeister: “Entrei na pista e peguei a maior parte da chuva. Nosso carro era extremamente rápido na pista molhada e pude fazer bons stints. Foi importante conhecer melhor o carro, que é novo e vai ser utilizado no campeonato deste ano”.
Danilo Dirani: “Peguei muita variação das condições da pista: molhada, seca, noite, amanhecer e dia claro. A todo momento precisávamos ‘negociar’ ultrapassagens sobre retardatários, e nessas horas você às vezes tem que mudar o traçado e passar por um trecho mais sujo ou molhado da pista, o que altera a temperatura dos pneus. Nessas condições, é muito difícil virar tempos constantes. Valeu conseguir mais um bom resultado numa 1000 Milhas”.
A Stuttgart atuou entre outubro de 1997 e junho de 2015 como importadora oficial da marca Porsche no Brasil. Nesse período, a Porsche aumentou significativamente sua presença no País. Atualmente, a Stuttgart Porsche opera lojas em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e Rio de Janeiro, mais o Stuttgart Service | Body & Paint, localizado em São Paulo, o mais moderno centro de serviços de reparo e manutenção de carros da marca, sendo o único da América Latina capacitado a fazer reparos em carrocerias de alumínio e o único do Brasil apto a fazer manutenção e reparos em baterias de alta tensão para veículos híbridos e elétricos. Ainda em 2024, a Stuttgart iniciará as operações dos Porsche Centers em Maringá (PR) e Blumenau (SC). O histórico, a presença em cinco estados e a alta qualidade de seu atendimento e de seus serviços fazem da Stuttgart ser referência em Porsche no Brasil.
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